O sol explode em mil missangas no deserto
Em sons multicolores de cascatas lentas
E alguém se lança no vazio dentro de um barril
E aterra nos fogos aos tombos em Anaheim
Fogo cruzado, não, demasiadamente óbvio
Lendas sem legendas, estradas retas infinitas
A vária confusão num homogéneo mardi gras
Em vagas do oceano e os leões em luta
Cidades desertas, poeirentas, sonolentas
Prédios apinhados como buzinas sequóias
E marchas comemoram o dia imaginado
Em que Deus abençoa crentes e ateus
E, de igual modo, segue entre as ravinas
Sol, sol, sol, em missangas no deserto
E a nação índia dança a dança dos fantasmas
Até cair em vídeos da impossível bebedeira
De um mundo em pradaria montanhosa, pantanosa
Todos levados no olho cego de um tornado
Teleportados para a Oz pentagonal das mansões brancas
Ao som, ao sol, explosivos, sonolentos
E as casas em madeira trambolhando pela estrada
São um género de tudo e uma espécie de nada
Imagem de: Youtube (Brian Wendt)