domingo, maio 26, 2013

O Benfica no (segundo) lugar

Segunda vez em que falo em futebol neste blog e é para confirmar a primeira.

Não há muito a dizer. Hoje, com a derrota frente ao Vitória de Guimarães, no Jamor, em pleno coração da capital artificial, a mão de Deus parece ter confirmado que castiga os arrogantes que pensam, cedo demais, ter tudo na mão. Afinal, espalharam-se à grande num segundo em todos os planos e o pior é que não sabem perder, são arrogantes que não aprendem com a lição da arrogância...
Foi engraçado ver a cara de enterro do presidente mação do sistema e da câmara. Mas outras coisas foram bem menos engraçadas... Nomeadamente, o empurrão que o puto Cardozo deu ao treinador, numa atitude digna de um verdadeiro Luisão. Temos um Cardozão. Mas, se olharmos para trás nesses termos, diria que o Benfica colhe o que semeou. Se Jorge Jesus, apesar dos seus erros passados (mais que os presentes) tiver a coragem que um homem deve ter, Cardozo irá pagar com couro e cabelo, porque quem age dessa forma merece estar noutro lugar que certamente não num dos primeiros clubes nacionais. Triste foi também a atitude de diversos putos jogadores do Benfica que passaram por Cavaco, até ver o presidente da República, com mais uma pitada de arrogância, ignorando por completo a sua presença quando da entrega das medalhas. Estão mal onde estão... Muito dinheiro e pouca educação. Muito chuto na bola e demasiado chuto no saber estar. Quanto aos adeptos que insultavam Jesus à passagem como se fossem desabar com uma apoplexia, é a ralé - dizer o quê? Não sabemos de onde vêm nem para onde vão.
Em suma e regressando ao meu primeiro post sobre futebol, como mencionei no início: tive toda a razão e Luís Filipe Vieira demonstrou que não tem capacidade para ser um vencedor às claras. Fundamentalmente, a arrogância perdeu com língua de palmo - e disso, oh, disso gostei muito. Assim fosse no dia a dia dos buzinadores e guerreiros urbanos de trazer por casa...

domingo, maio 12, 2013

Saudade fosca


Meu pai viveu com saudade de uma aldeia inexistente
Eu tenho nostalgias breves da cidade que não era
E, quem quer que possas ser, revês líquidos bailes mascarados
Uns sonham com tempos futuros, outros com tempos passados
São sonhos vagos e foscos porque o sonho é uma esfera
E a saudade é sempre vaga como é a crença do crente

Imagem de: www.nationofchange.org
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