A arte não morreu antigamente
A arte não morreu antigamente
No bloco ilusório ilimitado
Que é o espaço-tempo dos sentidos
Talvez eu me tenha deslocado
Talvez eu me tenha transformado
Ou talvez já existisse inteiramente
E a arte não morreu antigamente
Bendita seja a criação eterna
Na sua perfeita imperfeição
E a moda e o fluxo e a ilusão
E o final juízo que nos mói
E a arte do prazer mesmo se dói
Louvadas sejam todas as correntes
E as suas searas e sementes
Imagem de: www.emerson.com