Poema aparentemente mórbido que não o é realmente
Eu não tenho qualquer terra
Mesmo se a terra me tem
Norte, sul, oeste, leste
Cima, baixo, lado, adiante
Não passo de um Che diferente
Sem causas e sem bravura
Que dura nesta andadura
A minha terra é a Luísa
A minha terra é o Alexandre
Os meus pais, a minha avó
Os meus amigos na vida
A minha terra mental
E além da cintura de Kuiper
Para lá da GN-z11
Além da bolha inicial
Além da implosão final
Quero as cinzas, ossos, alma
Dispersos por quem me amou
Imagem de: rajveerspace.blogspot
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