A víbora
Vislumbro o olhar triangular entre as ervas do jardim
O cinzento-azul, a mancha escura em zig-zag em direção a mim
Fita-me selvagem, sensual, ereta e silva em tom aberto
Porque não saboreias o sumo que gratuitamente te oferto
Perante a minha nega gargalha e diz estar a ver mal
As tonturas do veneno são o que me tornará real
Com um bastão que apanho do cascalho fino
Quebro-lhe o pescoço num súbito crac assassino
Pobre víbora, obediente ao Deus fatal
Quem a poderá acusar por ter sido natural
Com um crac assassino elimino a inimiga
A acusadora na inocência e sigo com a vida
Imagem de: Animais - Cultura Mix
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