Navios afundados
A manhã rompe
monótona, cinzenta…
Pedras da
calçada lançadas pelo ar.
E quem
pondera onde é que irão tombar?
Talvez
nalguma alma perdida e avarenta?
A diktatur
do caos do carreirismo
De frases
feitas que logo degeneram
Em verões
perdidos que não se recuperam
Como sóis
frios e cegos no abismo…
A minha
liberdade começa… e tudo o mais.
Com tanta
informação concebem um zumbido
De quem na
pose sabe estar tudo perdido,
Décadas como
navios afundados pelos cais.
Imagem de: www.thehindu.com