sexta-feira, junho 14, 2013

Navios afundados


A manhã rompe monótona, cinzenta…
Pedras da calçada lançadas pelo ar.
E quem pondera onde é que irão tombar?
Talvez nalguma alma perdida e avarenta?

A diktatur do caos do carreirismo
De frases feitas que logo degeneram
Em verões perdidos que não se recuperam
Como sóis frios e cegos no abismo…

A minha liberdade começa… e tudo o mais.
Com tanta informação concebem um zumbido
De quem na pose sabe estar tudo perdido,
Décadas como navios afundados pelos cais.

Imagem de: www.thehindu.com
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