O bêbedo
Vi um bêbedo velho de esguelha
Na minha linha retilínea para o trabalho
Na sua linha de linhas subjetivas
Na sua boina e casaco desgastados
No seu rosto papudo e acinzentado
Vi um bêbedo velho neste mundo
E senti pura pena de um tão grande peso...
Como a pena caindo de uma águia moribunda
Ou um pássaro ferido na berma da estrada.
Imagem de: tuilamaciel.blogspot.pt.