Os Loucos de Deus
Por montes e vales e mares de sargaços
Postos em altares, feitos em estilhaços
Enfrentando os ventos em ermidas frias
Sós e enregelados por estradas vazias
Percorrendo espaços de imobilidades
Desertos adentro nas próprias cidades
Onde quer que existam, sempre tão distantes
Dos fluxos do tempo e dos seus semelhantes
Os Loucos de Deus pairam sobre o mundo
Sobre os que se movem no fundo do fundo
Escravos de si mesmos para a eternidade
Pelo lusco-fusco da auto-verdade
Imagem de:www.mesgrainsdesel.canalblog.com/.
DISCLAIMER: O autor do poema agradece a utilização da imagem, a qual considerou apropriada e expressiva. Tal não significa que trave algum tipo de luta religiosa e/ou se reveja na fonte da mesma, sendo que os poemas falam por si mesmos e as imagens servem apenas como auxiliares ilustrativos.