Valsa da ausência de imaginação
Pairava ainda ontem, na noite caída
Como uma cortina cinza de veludo
Uma névoa densa, de aspeto sisudo
Que moldava a mente e a breve avenida
Dentro do automóvel, fora da atenção
Pensei lentamente para com o meu volante
Que a névoa de gelo, gotícula errante
Se me esfiapava pela imaginação
Imagem de: Wikipedia