Por um novo som
Som pleno de chato e plano
Tão perfeito na sintaxe
Que redonda paralaxe
Ano após ano após ano
Como se mata um cadáver
Que está preso à sepultura
E se aniquila a secura
Da arte pop formulável
Alguém se digne criar
Antes do Armagedão
Para que soe a pulsação
E o som rebente estelar
Tanta escola é já demais
A sufocar de viveiros
E os músicos prisioneiros
Precisam de novos cais
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