Nuvens à beira, chuva na capital
Rostos cinzentos cravados na rua
Sorrisos gravados num tutorial
Gestos forjados em pedras da lua
E abate-se a chuva sobre a capital
O que escrevi antes de crescer
É o silêncio da nuvem letal
E crer-me precoce é desconhecer
O hall e o salão do meu tribunal
E assim adormeço no edredão do mundo
E sonho com a vida que conheço mal
Encostado às nuvens entre as quais me afundo
Pensando os chuveiros sobre a capital
Imagem de: lusonotícias