O amordaçar da poesia confundida
A poesia esgueira-se nas frinchas da realidade
Mistura-se com a chuva
Perde-se na cidade
Joga às escondidas com cabalas e manigâncias
Inverte-se inteira no dilúvio de arrogâncias
Esquece o próprio nome e a identidade
Deus observa tudo tão passivamente
Que é como se fosse, tão racionalmente
A inexistência do tempo presente
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