Mais um para o Alexandre
Nas vastas vagas onde vogam verdes algas
Frescas e fotosintéticas e nos picos montanhosos,
No teu pino e no do sol inundando pátios brancos,
Nos bancos dos jardins, nas bolas que rebolam
Em campos de relva curta e nos ecrãs digitais
E mais, em tudo sublimado como a voz dos passarinhos
E em Deus, porque tudo em ti é Deus
Reflectido na roda da vida e da alimentação
Que engoles em grandes garfadas de gargalhadas e na lágrima ocasional
Que encostas ao meu ombro futilmente forte,
Vive uma certa continuidade e o amor real
E quem te dera eternamente total, igual a ti e a nós,
Meu filho, minha ilha serena, fresco oásis doce
Onde tudo é inocência ainda e esperança precoce...