Morreste
Morreste...
E pouco mais se poderá dizer
Porque morreste em silêncio, como viveste,
Patas quietas, olhar sereno, cauda a mexer.
Eras a pessoa melhor das redondezas
E assim me dás sinal que tenho que partir.
Está na hora, está sempre na hora,
Sempre na hora sempre a fugir.
Pouco se poderá dizer, de facto...
Levaram-te pelo cachaço
E lançaram-te à vala comum
Onde terminam todos os actos
E os pensamentos aglutinados num.
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