Sol de Janeiro
Por entre árvores remotas e cascatas assassinas
Na terra do faz-de-conta, na terra do nunca mais,
Ao sol do mês de Janeiro, tépido e almofadado...
Gosto desse sol primevo, entre os primeiros do cosmos,
Entre as poeiras divinas ainda por assentar.
A verdade nos sorrisos, nos beijos, no amuar,
A vontade de viver, o desejo de gritar.
Gosto dessa cor primária que inunda a tela do dia
E não se esconde em museus, nem nos exige bilhetes
Para que possamos entrar...
Ao sol do mês de Janeiro, tépido e almofadado,
Somos um videojogo pela inocência programado.
Imagem de www.switalski.net.
Poema de Joaquim Camarinha
3 Comments:
Ese sol que no se esconde en museos
ni pide billetes para que podamos verlo, es el que regala vida(con todas sus contradicciones), amor y poesìa en tu blog.
beijos.
Queridas amigas, obrigado pelos comentários. :)
As pessoas têm sido tão sufocadas pelo pragmatismo do cotidiano, que não se dão conta da inocência subterrânea. Este teu sol, amigo poeta, talvez revele mais o espírito do que as coisas do cosmos. Um grande abraço!
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