Condói-te de mim
Condói-te de mim só um momento breve,
Tem piedade da minha condição gripal...
Poisa a mão calmante na minha alma dolorida
E entoa baixinho uma canção de embalar...
Dói-me a cabeça de uma forma vaga
E, se ela me dói, dói-me a vida e o pensamento.
Pesa-me o olhar a arder de imagens
E, se ele me pesa, peso eu, tu e tudo o mais.
Condói-te de mim, que hoje sou menino,
Um menino pobre, sem jogos para jogar,
Que aguarda em silêncio o sono a chegar...
Imagem de www.jitterbug.com (tela de Edvard Munch).
Poema de Joaquim Camarinha
3 Comments:
Quem escreve estas palavras, tem de ser alguém muito especial...é comovente e lindo:)
Parabéns poeta.
*Cofcof* Não tenho smilies por aqui, mas faz o favor de imaginares: *smiliecoradocomtanto elogio*
Quem escreve assim só merece que alguém lhe entoa baixinho, baixiiinho uma canção de embalar...,...
nanana...nanana...na...nana...nannaaa
:)
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