Pobre Prometeu
Entre buracos negros opressores
Por mandato dos poderosos
Dos loucos e calculistas sem senso.
Um dia, haja tempo ou ilusão,
Ou então, em eterna permanência,
O trono é pó, os raios poeira,
Lendas que se ensinam às crianças,
Bons e maus, para assustar e ensinar.
Pobre Prometeu, agrilhoado, amaldiçoado,
Pela fúria insana dos empedernidos!
Ah, que escolha, viver em tortura eterna
Ou escravo dos senhores de olhar temível!
Pobre Prometeu, para sempre atormentado
Pela dúvida, mais que pelo altruísmo!...
Imagem de http://eu.art.com (tela de Jean-Louis César Lair).
Poema de Joaquim Camarinha
2 Comments:
Muito bonito.:)
Sempre a dúvida...
A dúvida, a dúvida... Tem muito que se lhe diga. Obrigado. :)
Enviar um comentário
<< Home