Tudo tão lento...
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Todo o céu se move lentamente
Sobre as nuvens lentas
Sobre as marés lentas,
A geologia, a flora, a fauna...
Cordilheiras inteiras crescem e desaparecem
Como que por magia, mas o que é magia?
Vemos flores a desabrochar em câmara rápida,
Furacões a irromper em câmara lenta...
É feérico e monótono.
E o universo surpreende-nos
Sempre que o ultrapassamos na sua lentidão.
Imagem de www.artareas.com (tela de Jeremy Fraser).
Poema de Joaquim Camarinha
4 Comments:
Boa tarde JC acabei de chegar, fiquei encantada hoje tinha magia para mim - uma imagem tão lenta como bela - um poema tão...fiquei sem palavras: lindo!
Logo vou voltar, gosto de estar aqui:)
Como foi roubado,agora envio-lhe...
Dois beijos!
Muito obrigado pelo comentário na Cidade Surpreendente e parabéns pelo seu imaginativo blogue.
Sei que não és um companheiro diário, mesmo assim venho cá:)
7 de Novembro 2005, até amanhã!
Julinha e Carlos, obrigado pela presença.
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