Poema súbito mesmo ao acordar
Oh não ter que acordar
Não ter que me vestir
Não ter que trabalhar
Aturar e engolir
Fumar e tossir
Feriados para os dias restantes
Dêem-me dias entediantes
De liberdade condicional
Imagem de: www.humordrive.com.
Poemas de Jorge Simões (Parte I: poemas de Joaquim Camarinha, heterónimo)
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