segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Domingo de chuva





Domingo de chuva intensa
Como um longo dia dos mortos
Descansam todos algures, tão longe
Longe da putrefacção húmida, pesada
Terrestre, vermínea, das múmias patéticas
Do café onde alguns clientes ainda fumam
E os empregados tragam fumaças à chuva
No fundo está quem já nada diz
Claro que não somos todos iguais
E a vida é uma constipação feroz
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