quinta-feira, dezembro 22, 2005

Feliz Natal, Feliz Natal, Feliz Natal, Feliz Natal...

Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal! Feliz Natal!
(E, em Belém, os sinos a repicar)
Feliz Natal e o Natal é quando um homem quiser.
Passa daí um whisky e uma cigarrilha,
Sim, daquelas só com folha de tabaco,
Nunca se sabe até quando poderemos fumar...
Sinto-me deprimido com tanta felicidade
E sentir-me-ia deprimido sem tanta felicidade
E, na verdade, talvez não me sinta de todo deprimido
Mas esteja, sim, a representar o papel concorrente ao Óscar...
Ah, Shakespeare, a vida como um palco e a teatrada toda!
Feliz Natal e passa daí mais uma cigarrilha.



O Eu, esse chato persistente, obrigou-me a chamar-vos a atenção para o facto de que não se devem sentir deprimidos com o meu poema. Segundo ele, um poema é um poema e eu não poderia dizê-lo melhor. Também segundo ele, deve haver por aí gente que não consideraria isto poesia. Tadinhos, espero que, pelo menos, me enviem um relatório com 150 páginas e muitas notas de rodapé (tipo mestrado), contendo uma teorização aceitável do que seja essa tal poesia. Bom, vá, Feliz Natal para o caso de não nos lermos antes...



Imagem de www.moderndrunkardmagazine.com.

Poema de Joaquim Camarinha

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um Feliz Natal e de um Ano de 2006 repleto do que mais desejares, são os meus votos sinceros.
Cá nos iremos encontrando nesta maravilha que é o ciberespaço, com a criatividade que conseguirmos encontrar dentro de nós.
Um abraço do
Luís

10:04 da tarde  
Blogger Jorge Simões said...

Um feliz Natal para ambos. Já sabem! :)

4:32 da manhã  

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