Para Bob Zimmerman
Inunda-me o pensamento
De palavras e metapalavras
Que aqui rimariam bem com vento...
Mas o vento é um idiota
No meio de um túnel plástico em Veneza.
Sabe-lo bem, tudo é amor e roubo
E sangue a riscar cada faixa,
O teu, nosso, de alguém, sempre, sempre
Gotejando lentamente
Em espirais de petróleo e carne
Atravancadas de gente e personagens,
Do grande patriarca escancarador de comportas
E dos tempos na sua inquietude mutável.
Imagem de www.volny.cz.
Poema de Joaquim Camarinha
1 Comments:
Gostei muito da foto e ainda mais do texto.
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