Acho que se me esgota...
Espaço finito infinito feio bonito
Ordenadamente o tufão a uivar
Com Deus ou com deus e ateus ora adeus
E o mundo um dia há de rebentar
O pólen flutua e a águia plana
E a rua passa todos a rasar
Quem queimou os dedos descobriu a chama
São muitas cabeças todas a pensar
São especialistas e paraquedistas
Vozes do seu senso a argumentar
E entre o digital e os alfarrabistas
A humanidade pausa para dormitar
Só que nada pausa tudo é movimento
Monólogo inquieto no gelo estelar
Colisão intensa talvez pensamento
E a paciência nada para esgotar
Imagem de: Courthouse News
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