Rotas
Diz-se que há espíritos de luz
E fantasmas negros ululantes
Entre os casarios e os campos ermos
Pelos anos que nunca consertamos
E que mesmo os santos entre os santos
Inclusive os anjos e os arcanjos
Os diabos, diabretes e armadas infernais
Os macacos e as espécies pululantes
O equilíbrio eco-funcional de algo
Terão algo por que responder
A culpa, nossa tão culpada
Entre a multidão, no Nada
Terão algo por que replicar
Com os sinos sempre a repicar
Não sequer na balança dos egípcios
Não no dia em que o pó se faz sei lá
Não no caos da mistura sem receita
Mas a si por ações e pensamentos
Pelas culpas sobrepostas às virtudes
(Mais não são do que obrigações)
E os sensíveis são tidos por sensíveis
Por vezes, solipsistas arrogantes
Ou por mesmo nada se não há vivalma
Entre os casarios e os campos ermos
Em prédios arruinados, grafitados
Nas estradas tingidas de vermelho
Nos campos de batalha a gás mostarda
Passa-me a mostarda, por favor
Diz o cavalheiro e diz Nosso Senhor
Imagem de: G Adventures
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