Pomba na berma da estrada
Vi uma pomba pousada
Sozinha na berma da estrada
Sob o sol frio do dia
Sol que quase não existia
E avaliava a passagem
Do tempo como uma imagem
Num cinema sem memória
Uma viagem irrisória
Ou não avaliava nada
Porque não simbolizava
Nem paz, nem guerra calada
A pomba que não voava
Limitando-se a existir
A comer e a dormir
A pomba que hoje vi
A pomba que já esqueci
Imagem de: www.freestockphotos.biz (fotografia de Benjamin Miller).
1 Comments:
Muito giro este poema!! Como já te disse adoro passarinhos e os pombos tem uma beleza fenomenal,lindissimos!! beijokas.
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