Aves de Junho
Tempo de Junho, quase invisível
Com o céu espesso, cerrado a ferrolho
Quer para santos, quer para pecadores
Se não se escutam quaisquer estertores
Tudo sereno, tudo de molho
E, à superfície, nada há de sensível
Graças aos céus, canta o passaredo
No seu dia-a-dia pleno, natural
Que se escuta inteiro e ilumina a vida
Tornando mais clara a manhã comprida
Entre o casario quase escultural
O tão informal cântico sem medo
Imagem de: www.portuguesbrasileiro.istockphoto.com.
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