A erosão
Vento, fazes de conta que volteias
Em onomatopeias milenares
Que espalham confusões nos vastos ares
Chocando contra as nuvens como teias
As nuvens, as falésias erodidas
Pela força contínua natural
Que vai moldando o espírito animal
Das gentes tão convictas, tão perdidas
É vê-los arrastarem-se nas ruas
Os ombros encurvados sob as luas
Os olhos nas marés mal transportados
Em densos guarda-chuvas abrigados
Imitadores ineptos desse vento
Que assim lhes vai varrendo o pensamento
Imagem de: www.paranormaldatabase.com.
1 Comments:
Gostei.
Beijinho*
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