Junkie
Pálida, magra, indiferente
Na rua, a sua casa invernal
Atira um sorriso indolente
Mais poeira de osso que carnal
Atira o seu sorriso desdentado
Como quem atira o vácuo pleno
Num gesto sempre igual, mal calculado
Tão triste e por isso tão obsceno
Passa como quem se vai partir
Névoa incauta ao sabor do vento
Com a mini-saia rubra a cair
No chão onde morre o sentimento
Imagem de: http://yahoo.com.
1 Comments:
"poesia para quem quiser" - eu quero. obrigada!
carolina.
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