quinta-feira, maio 18, 2006

Lágrimas primordiais


As lágrimas honestas do amor maior,
Rios salgados de esperanças batidas,
Altíssimas cascatas atiradas contra
Uma velha barragem ressequida,
Talvez se destinem à evaporação...
São, no entanto, um dilúvio babilónico
Por não ter uma arca para te acolher.


Imagem de www.cjonline.com.

1 Comments:

Blogger Maria P. said...

Lindo, Lindo, Lindo!

beijinho poeta meu.

10:01 da tarde  

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