segunda-feira, maio 08, 2006

O desfastio do poder


Acordei hoje,
Ontem e sempre,
Sempre cedo demais,
Morto de desfastio.
Outros têm enxaquecas existenciais.
Outros podem acordar tardiamente.
Outros, limitam-se a viver.
Eu tenho esta enxaqueca de mandar,
Este cansaço oculto e permanente
E alguém vai ter que pagar.


Imagem de www.univ-tours.fr (túmulo de Richelieu).

5 Comments:

Blogger lennonportugal@hotmail.com said...

belíssimo espaço de libertação individual. o uso da poesia como expressão do sentimento humano. são estes espaços que nos fazem sonhar... parabéns

6:41 da tarde  
Blogger Jorge Simões said...

Obrigado pela visita. :)

6:50 da tarde  
Blogger Lila Magritte said...

Crejo que sempre alguem tem que pagar, com dor ou com a vida pelas condicoes da existenca.
Finalmente todos pagamos o precio e bem caro.

Saudos.

6:04 da tarde  
Blogger Maria P. said...

Senhor Poeta tem um recado na Casa de Maio!

beijoca

9:55 da tarde  
Blogger António Gomes said...

Letargia vingativa gostei.

12:06 da tarde  

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