Díptico Tulliano
People, what have you done?
Locked Him in His golden cage,
Golden cage.
Made Him bend to your religion,
Him ressurected from the grave,
From the grave.
He's the God of nothing
If that's all that you can see.
You are the God of everything,
He's inside you and me.
No lusco-fusco vítreo, cerebral,
Entre madeiras carcomidas, sanguinolentas,
Santo de santo de santo,
Repete-se a velha lengalenga longa,
O anti-mantra anti-musical,
Por minha culpa, minha tão grande culpa.
Ajoelham-se ante ídolos da inércia
E bebem o espírito santo
Em alucinações caladas de pecados mortais.
Já te benzeste, meu filhinho?
Os anjos choram sangue sobre os campos
Alagados de tanto suor inútil!
In the shuffling madness
Of the locomotive breath
Runs the all-time loser
Head long to his death.
Oh he feels the pistons scraping,
Steam breaking on his brow.
Old Charlie stole the handle
And the train won't stop going,
No way to slow down.
(Ian Anderson)
Tombo tão lentamente entre reflexos,
Na minha dança amarela, desmaiada,
Tão lento, lento vou nesta curta queda longa,
Triturado na espiral mecânica natural!
Todos partiram para invernos desconhecidos
E eu, balouçando ao vento uivante e metalóide
Sob o céu ignobilmente branco,
Imerso no silêncio absoluto outonal...
Já te benzeste, meu filhinho?
Já. Mas as nuvens calam a passagem.
Imagem de www.flickr.com (foto original de cobalt femme)
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