segunda-feira, outubro 10, 2005

Gostaria mas não gosto (e tanto me faz)

Como gostaria de acreditar em acreditar!...
O rio desce até ao mar de mãos dadas com a corrente,
As nuvens deslocam-se nos céus ao capricho dos ventos,
O leão caça e brinca com as crias por ser assim,
Os animais acasalam pela natureza fora
E todas as coisas crescem, decaem e voltam a crescer.
Talvez me sinta, hoje, extremamente campestre...
E até Deus não precisa de existir para existir em todo o lado!
Aqui, no súbito silêncio do bar ensombreado, após as cinco da manhã,
Sinto a cabeça vazia demais para acreditar...
"Joaquim, atestas-me esse copo com uma bebida assassina?"
"Boa ideia, Joaquim... Preciso de algo que me impeça de sonhar."



Imagem de www.superherodesigns.com.

Poema de Joaquim Camarinha

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Um descrever campestre onde assenta o poema.
E espero que essa "bebida assassina" não o impeça de sonhar e sonhe sempre.

8:07 da tarde  

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