O não-universo
Há vírus no chuvisco em escura
hora
Que o povoam de tristes pensamentos
Erráticos, irmãos dos fortes
ventos
Do dilúvio universal de
outrora
Noé à toa entre o estertor
Agarra-se a um leme imaginado
E vê passar a tromba e o
tornado
Pela raiva justiceira do
senhor
Não há monte Ararat ou aliança
A água liquefez as escrituras
Da mente divagante de figuras
Nascidas da serpente em
contradança
Que seria o universo no seu
verso?
A calmaria eterna do vazio
A ausência de calor, de cor,
de frio
E a paz do ausente
incontroverso
Imagem de: Middletown Bible Church
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