Máscaras, plásticos e chuva
Fui cortar o cabelo de máscara
posta
Gel à entrada, gel à saída, fora
chovia
Uma chuva leve e pouco
observável
Feita de plástico a cobrir os
mares
Nem Cristo nas nuvens que o
vento arrastava
Nem Satã oculto no fundo das
mentes
Ninguém observava os fios da
chuva
Ou por não haver nada a
observar
Ou por não haver ninguém a
olhar
Luta, combate contra o teu
irmão
Sente que é único o teu
coração
Que segues um rumo bom e
verdadeiro
E cobre-o de lama espessa e molhada
Nesta terra velha, igual,
mascarada
Que julgas ser tua e servir um
fim
De máscara posta, de máscara imposta
Grita, exclama, apita, desabafa,
mata
És um deus no caos, perdido e
sedento
Quem corta o cabelo, corta o pensamento
Imagem de: Wix.com
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home