sexta-feira, novembro 20, 2020

Abatem-se os cavalos e as repetições


Longo carrossel de amnésia atacado
Os humanos repetem-se à exaustão
Numa roda viva do bang à explosão
Giram cavalinhos no ar ofuscado

Vai sempre haver tudo o que existiu
A teimosia, a alucinação
A fuga  em diante, a putrefação
Vai-se sempre ver o que já se viu

Que cansativos o filme e o romance
Os concorrentes a tombar na pista
Esse abater de pontos de vista
A mira certeira de certeiro alcance

Os nascimentos e os obituários
Tudo porque cansa ler livros pesados
Olhar aquém e além dos pecados
E assistir na TV a documentários

Imagem de: dreamstime.com


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