segunda-feira, setembro 16, 2019

As sirenes


As sirenes na atmosfera impermanente
Como garras ruidosas de metal
Estremecem sobre o asfalto, denso e quente
Num que é que foi que morte e mal

As sirenes invadem-me onde estou
Sentado calmamente, distraído
E perturbam, pois não sei aonde vou
No universo que se move irrepetido

Quem dera calasse o divino estouro enorme
Com a mordaça da entropia no infinito
A estridência atroz a derreter disforme
E a paz sem tempo a silenciar o grito

Imagem de: Youtube, postado por devil3216
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