Sol, vento, chuva, estrela
O sol, o vento e a chuva dominicanas
Vivem como um só entre hordas de invasores
Que dançam o dia inteiro com estertores
Forjam atmosferas em computadores
E, devoradores, emborcam semanas.
As horas esqueceram os dias, as datas
E entre as armadilhas, redes para turistas
Como capas gastas de tantas revistas
E areais dourados a perder das vistas
Nunca se cumprem e existem abstratas.
No entanto, à noite surge um céu estrelado
Que ilumina, ténue, as flores e o poente
E ignora todo o disco-ruído insistente.
Sobre os lençóis brancos sonha então a estrela ardente
No nosso universo feliz, sossegado.
2 Comments:
Olá de novo.
Não podia deixar de agradecer estes versos e tu sabes bem porquê...
Um beijo e, por favor, não deixes de escrever até que a mão te doa.
Já me doi! Mas lá vou escrevendo. Obrigado por cada comentário teu. Beijinhos grandes.
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