Sintra armadilhada
A Sintra central está armadilhada
Com souvenirs caros e ímanes de Lisboa
Elétricos vários, Amália, Pessoa
E galos de Barcelos que não cantam nada
Não muito distante, como inexistente
Dormitam Queluz e o palácio imperial
Paredes rasgadas do restauro a mal
Jardins e chaimites num rosa indolente
E é interessante ver o abandono
Nas lojas de Sintra, plenas de vida
Da nossa Versalhes meio esquecida -
Lisboa, Lisboa, Lisboa no trono!
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