segunda-feira, abril 25, 2011

25 de Abril revisited (com a UE, o FMI, a clientela habitual e outros)


Tanta gente se termina antes dos quarenta -
Uns porque se calam, outros porque calam, outros porque falam
E não há discursos institucionais que alterem
A viva realidade do caos teórico, in loco
Quando tudo é pouco...
O que leva, então, alguém a moldar o pensamento
Numa revolução honesta, sempre contra o tempo?
Incómodo, alguém tornado incómodo se cresce
Se já não deve, não se importa, nunca se importou
Alguém que, mal e bem, nunca se calou
E eis-nos todos nus face ao mundo que escurece...
Como em certas correntes da poesia brasileira
Dedico estas palavras, esta estranha cavaqueira
A Otelo, o inentendível que todos julgam entender
E ao João Freire e ao Guilherme que gostaria de rever.

Imagem de: http://revolucionaria.wordpress.com.
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