Páscoa
Mataram o salvador da humanidade
Os sádicos, os bandidos, os corruptos
Que em actos malvados e abruptos
Nunca vi, senão de civilidade
Eles andam aí, eles-assombrações
Nunca partiram para os vis infernos
Nem os mártires para os céus eternos
Eu vejo-os sempre nas televisões
E em celebração do que se estabelece
Reúnem-se as famílias todas a comer
Ao som dos sinos, num cómodo esquecer
Para a ressaca que o espírito merece
Imagem de: http://alentejanando.weblog.com.pt/.
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