Páscoa II
Mataram o cordeiro, sim
Na redenção pastosa do frenesim
Vermelho em que os sonhos todos morrem
E falsos xamãs enchem as ruas que percorrem
De sinos, foguetes, paramentos, rituais
E espíritos obviamente tão carnais
Mataram o cordeiro, o próprio Pai
E os seus exércitos de aves de rapina
Para servir o rumo, para cumprir a sina
Imagem de: www.allartclassic.com (detalhe de tela de Hieronymus Bosch).
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