O reformado
Regressa ao local de outras vidas
Como um ladrão amador
Roubando imagens perdidas
No seu cérebro fingidor
E vai-se de mãos vazias
Cheias de falsos presentes
Caminhando em manhãs frias
Entre folhas transluzentes
Julga captar simpatias
Com um sorriso muito amável
E juventudes tardias
Num universo imutável
Tudo na sua existência
É uma rima cruzada
Feita de alegre impotência
E plenitude de nada
Imagem de: http://static.flickr.com (foto de pedrosimoes7).
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