Flores
Quero flores garridas, grinaldas
Sobre o Ganges destas existências
Quero flores fluindo, impermanências
Em cores transportadas pela brisa
Quero a linguagem dessas flores
Porque se exprimem por aromas
Que tudo cobrem indiscriminadamente
Quero flores soltas, bouquets vivos
Não flores de estufa, mas selvagens
Penetrações de sensações subtis
O acto de oferecer por oferecer
Sem nada aguardar, nada querer
Nada exigir, as flores vibrantes
Como mundos intocáveis, delirantes
Imagem de: www.humanflowerproject.com.
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