Passarinho livre
Porque bates, passarinho
As asas de encontro ao vento?
Porque navegas sozinho
Nas rotas do céu cinzento?
Não vês o bando que voa
Tão perfeito e controlado?
Porque navegas à toa
Com o bando mesmo ao teu lado?
E o passarinho avança
Fazendo do voo um poema
Um poema libertado
E o bando não o alcança
Aprisionado a um esquema
De estatismo elaborado
Imagem de: www.okadadesign.com (tela de Corinne Okada).
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