O poeta conotativo
O poeta estava cheio de falar conotativamente
Estava cheio de viver conotativamente
Então, decidiu encarar a vida nos olhos
E viu que nada é o que parece
Sendo tudo tão óbvio no entanto
Em conclusão
Sentou-se, arranjou uma folha, uma esferográfica
E escreveu sobre o sol, a lua e monstros fumegantes
Imagem de: http://media01.cgchannel.com.
2 Comments:
uauuuu!!!
Muuuuito bom!! Gostei...gostei mesmo...acho que há situações de ótimos poetas que ficam enclausurados em suas regras e conotividade e esquecem da essência das coisas!
Parabéns!! Você com certeza não é um desses!!
Abraço,
Rafael
Obrigado, Rafael. Gostei do uau!
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