Poema simples à beira do Inverno
Voga baixo o sol calado
Voa baixo e rubicundo
Vai tão fundo como o mundo
Cai no horizonte cansado
E o tempo fica parado
No olhar de quem o sente
O tempo não mais premente
No horizonte gelado
Além do vidro lavado
Da mesa e o café comprido
Do fumo azul desprendido
O dia queda hibernado
Um dia, o Inverno passado
O sol brilhará novamente
Na folha, na luz, na semente
Na roda do mundo acordado
Imagem de: www.allposters.com.
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