Círios
Círios, nos cemitérios,
Mármores pálidos, etéreos,
Lágrimas que se contêm,
Verbos que se detêm...
Círios tremeluzentes
Sob os astros indiferentes,
Que histórias para sempre caladas
Se esvaem em chamas, em nadas!
E à superfície brilhante,
Dos subterrâneos distante,
Conversam as mães, sorridentes.
Aguardam os filhos contentes
Que chegam da catequese
Num sábado de diocese.
Imagem de www.conecereisdeverdad.org.
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