Se somos todos iguais
Se somos todos iguais
Como achas convictamente
É igual quem arrisca mais
E quem tudo exige indolente
É igual a luz do sol
Ao inverno e à escuridão
E a coruja e o rouxinol
Cantam a mesma canção
Quem sabe porque aprendeu
É igual ao principiante
E o rato, que rato nasceu
É igual a um elefante
E enquanto nos degladiamos
Governam-nos sem piedade
Os gordos corruptos, tiranos
Que impingem a igualdade
Imagem de www.wishihadthat.com (tela de Louis Icart).
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