Portugal
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A rataria ataca a toda a brida,
Não tem vergonha nem escrúpulo qualquer,
Joga com taxas, juros e o que houver,
Ratando os frágeis fios desta vida.
Sujam os mármores e os altos balcões
De vil excremento, podre e descarado,
E inventam jogos num tempo calado,
fazendo do alheio largos milhões.
A rataria, os insectos ladrões,
Escudam-se em leis e escondem-se em decretos
E sentem-se limpos entre os dejectos...
Vivem em tocas chamadas mansões
Só para o seu queijo que cresce incessante
Como uma bola de lixo mutante.
Imagem de http://tuxcafe.org.
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